Muitas incertezas aparecem quando ouvimos falar da reforma da previdência social, defendida tão energicamente por políticos de todas as instâncias e partidos. Você sabia que existem outras formas de garantir uma renda mensal para quando você decidir que chegou a hora de parar de trabalhar? A previdência privada é uma dessas ferramentas.

 

 

A previdência privada é um tipo de investimento financeiro a longo prazo – não ligado ao sistema do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) -, no qual pode escolher um valor periódico para contribuir até a idade em que você deseja parar de trabalhar. Quando você atingir essa faixa etária, é possível resgatar esse investimento de uma só vez ou mensalmente – ao longo de um determinado número de anos.

 

O banco responsável por esse serviço cobra uma taxa em cima do valor investido e reaplica periodicamente seu dinheiro em outros investimentos para garantir que você tenha um rendimento maior ao final do prazo estabelecido. Por isso, no momento de contratar a previdência, a instituição financeira deve perguntar qual o seu perfil de investidor.

 

Além disso, em alguns planos desse tipo, é necessário fazer um investimento inicial, estipulado pela instituição financeira. Mas isso não é uma condição determinante.

 

 

Taxas e rendimentos

 

É possível resgatar o dinheiro investido antes do prazo preestabelecido, por isso, você precisa ficar atento(a) às regras definidas pelo banco antes de assinar o contrato. Nesse documento, também devem estar claramente explícitas as taxas cobradas pela instituição financeira – sobre cada contribuição, anual e no momento do resgate – e o sistema de cobrança de impostos – tabela progressiva ou regressiva.

 

A tabela progressiva de cobrança de impostos é mais vantajosa para quem quer receber o investimento no futuro em parcelas mensais; já a regressiva compensa mais para quem quer resgatar o dinheiro de uma só vez. Você também pode escolher se sua família continua recebendo mensalmente o dinheiro se você morrer.

 

Há basicamente dois tipos de planos de previdência: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), no qual é possível abater o valor pago do seu Imposto de Renda (IR), desde que represente até 12% de sua renda bruta anual; e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), no qual o valor investido não é abatido do IR, porém, no final do investimento, o imposto é cobrado apenas sobre o rendimento total. Esta última opção é indicada para quem tem uma renda menor.

 

Quem pode contratar uma previdência privada?

 

A resposta é basicamente qualquer pessoa com uma conta bancária! Basta ter em mente que a previdência privada é um investimento a longo prazo, com regras rígidas para contribuição e resgate.

 

Inclusive, se você quiser garantir que seu/sua filho/filha tenha um dindim no futuro, pode começar a poupar dinheiro para ele/ela desde já. A previdência privada pode ser feita até para bebês recém-nascidos.

 

Poupança ou previdência privada

 

Está em dúvida sobre qual dessas duas formas é a melhor para fazer o seu pé de meia? Essa escolha depende muito da sua situação financeira e da sua forma de planejamento para o futuro. A poupança é um investimento com pouquíssimo rendimento (cerca de 4,5% a 5% ao ano, a depender da variação da Taxa Selic), no entanto, não tem impostos ou taxas bancárias e você pode sacar facilmente o dinheiro investido quando quiser.

 

Fonte: Catraca Livre


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