Vocês já pararam para se perguntar porque os humanos tem tantos hábitos em comum? E não estamos falando de pessoas que moram na mesma região, porque isso poderia muito bem ser apenas uma influência cultural. Um exemplo disso é quando nós ficamos com raiva, todo ser humano quando está bravo com alguma coisa acaba contraindo os músculos do rosto, certo? E isso acontece com todo mundo.

 

Algumas manias realmente não são por acaso, elas pode ter alguma origem evolutiva e que as vezes nós nunca paramos para pensar nisso. Bom, nós fomos atrás de outras manias que podem ter origem evolutiva, e temos a certeza que a maioria de vocês tem essas manias e nunca pararam para pensar que elas são universais. Então, caros amigos, confiram agora a nossa matéria com as 6 manias dos seres humanos que tem origem evolutiva:

 

1 – Colocar a língua para fora quando estamos nos concentrando em algo

linguaprafora

Essa mania pode ser percebida principalmente em crianças, mas também pode aparecer de uma forma mais discreta em adultos. De acordo com a teoria da protolinguagem, os seres humanos começaram a se comunicar com gestos para começarem a falar, e as primeiras linguagens consistiam basicamente de mímicas para representar ações rotineiras como caçar e comer.

 

Isso pode explicar porque colocamos a língua para fora quando queremos nos concentrar em algo. Alguns pesquisadores também observaram que as crianças tendem a colocar a língua cada vez mais para fora conforme a tarefa se torne mais complicada e difícil. Esse mesmo estudo ainda mostrou que crianças são mais propensas a apontar a língua para a direita, indicando que a ação controlada pelo  hemisfério esquerdo do cérebro (o mesmo responsável pela fala).

 

2 – A forma de falar é influenciada pelo ambiente

formadefalar

Porque algumas línguas como francês, italiano, português e espanhol tem uma sonoridade mais agradável enquanto o alemão, russo e sueco parecem línguas mais “duras”? A proximidade geográfica entre essas populações justifica a semelhança, mas também pode ser explicado pelo fato das ondas sonoras não se comportarem da mesma maneira em ambientes diferentes. Mas como assim? Bom, as consoantes se perdem facilmente em ambientes com mais árvores e obstáculos que absorvem o som, por exemplo. Já em regiões montanhosas com neve, esses sons viajam com maior facilidade.

 

E é por isso que habitantes de regiões tropicais usam mais vogais e sílabas abertas, como a palavra “aloha”, no Havaí. Nesses ambientes, as palavras que terminam com consoantes não se comportam muito bem, como por exemplo a palavra em alemão “Ich liebe dich”, que exige mais esforço do interlocutor destes ambientes. Esse fenômeno também pode ser observado no canto dos pássaros, pois as espécies nativas de florestas tropicais usam sons mais parecidos com vogais.

 

3 – Movimentar a cabeça para dizer que estamos satisfeitos

movimentaracabeca

Talvez o gesto mais conhecido do mundo entre os humanos seja balançar a cabeça negativamente, que significa não. Mas qual a origem desse gesto? Uma das teorias que podem explicar essa linguagem corporal é que ela venha da alimentação dos bebês, tanto os atuais como dos pré-históricos. Como os bebês ainda não conseguem falar, eles simplesmente balançam a cabeça quando estão satisfeitos, e provavelmente essa fuga de comida em excesso acabou trazendo a ideia de “não querer comer”, “agora não” e “não”.

 
 
4 – Contrair os músculos do rosto quando estamos bravos

contrairmusculos

Alguns pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) e da Universidade Griffith (Austrália) estudaram por que a nossa expressão de braveza e raiva é como ela é. Aaron Sell, Leda Cosmides e John Tooby, pesquisadores da área, dividira os músculos em sete grupos e analisaram isoladamente como cada um deles influencia na nossa expressão, e a conclusão foi que mesmos sozinhos, esses grupos podem passar a mensagem de raiva. Uma sobrancelha junta ou lábios repuxados pode facilmente passar essa impressão. Segundo eles, a contração facial tenta mostrar ao seu oponente que você tem força física suficiente para ganhar dele se for necessário brigar fisicamente.

 

5 – Bebês que chamam sua mãe de “mama”

mama

A primeira palavra para a maioria dos bebês é “mama” para as mães e “papa” para os pais, e isso acontece no mundo todo, em todas as linguagens. Em alguns países, as palavras se alteram levemente, como na China por exemplo, onde os bebês usam “baba” para os pais e na Turquia onde eles usam “ana” para as mães.

 

O pioneiro da linguística Roman Jakobson estudou essa coincidência, e sua teoria era de que os sons da fala são aprendidos em uma ordem específica, baseada em sua complexidade. O som do “r” é o mais difícil, e na maioria das vezes é o último a ser aprendido. Já o som “mmm” sai com facilidade quando os bebês fecham a boca, mas ainda usam as cordas vocais. E quando fazem a mesma coisa com a boca aberta, o resultado é o “ma”. As consoantes “p” e “b” também são simples de se reproduzir. Talvez seja por isso que os pais de toda humanidade tenham adotado os nomes “mama”, “papa”, “baba” ou “dada” para ajudar seus filhos, e não que os filhos tenham aprendido essas palavras porque os pais usam o tempo todo.

 

6 – Suspirar quando estamos frustados

suspirar

Em certas situações da vida que ficamos desapontados não podemos fazer nada, a não ser suspirar ou bufar para ficarmos mais calmos. O suspiro pode parecer existir apenas pelo efeito dramático que traz à interação social, mas segundo a ciência, existem um motivo fisiológico para sua existência, que é garantir que você não se sufoque lentamente até morrer. Os nossos pulmões contêm pequenos sacos de ar chamados alvéolos, que fazem a troca de dióxido de carbono do sangue pelo oxigênio. O problema é que eles naturalmente entram em colapso conforme o tempo passa. Por sorte, também temos um mecanismo que impede que isso aconteça: inspirar profundamente, também conhecido como suspiro. Esse simples hábito abre os pequenos sacos novamente, permitindo que a troca gasosa aconteça com melhor aproveitamento.

 

Mas porque bufamos exatamente na hora que ficamos estressados ou irritados? Quando suspiramos, imediatamente sentimos uma sensação de alívio. É como se o suspiro fosse um botão para reiniciar a função respiratória. Por isso, procuramos essa mesma sensação quando estamos sob pressão e acabamos suspirando.

 

E aí amigos, já sabia todas as origens dessas manias dos humanos? Comentem!

 

Fonte: Fatos Desconhecidos


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.